O Lançamento da Estreia é sempre um momento importante e que envolve toda a Família Salesiana para receber do Reitor-Mor, Pe. Ángel Fernández Artime, o tema que irá inspirar todo o ano pastoral. O tema da Estreia centra-se na espiritualidade de São Francisco de Sales: “Fazei tudo por amor, nada por força”.
A mensagem anual tem o objetivo de motivar e nortear as ações e o trabalho pastoral e pedagógico de toda a Família Salesiana. Esse conteúdo, conhecido como Estreia, é publicado em vários idiomas a fim de alcançar todos aqueles ligados ao carisma salesiano em 134 países. Trata-se de uma tradição iniciada por Dom Bosco, que se mantém viva ainda hoje através de seus sucessores.
O documento centra-se na espiritualidade de São Francisco de Sales, fonte do espírito salesiano de Dom Bosco, que dela bebe para definir o estilo educativo e evangelizador da Congregação Salesiana: “Nós nos chamaremos Salesianos”. Em seu texto de apresentação, o Reitor-mor declara “Sabemos que Dom Bosco ficou profundamente impressionado com a extraordinária figura deste santo. Era para ele uma autêntica inspiração, sobretudo porque era um verdadeiro pastor, um mestre de caridade, um incansável trabalhador pela salvação das almas.
Ele destacou a profunda consonância entre São João Bosco e São Francisco de Sales, “dois gigantes que se sucedem no carisma salesiano. Em primeiro lugar, porque ambos são um grande dom na Igreja; depois, porque Dom Bosco, como nenhum outro, soube traduzir a força espiritual de Francisco de Sales na educação e na evangelização cotidiana dos seus jovens pobres”.
O diálogo se concentrou sobretudo em como reavivar esta riqueza carismática duplamente salesiana na atualidade de 2022, à qual a Estreia nos introduz. Pe Ángel ainda menciona as diversas realidades da Família Salesiana no mundo, trazendo exemplos concretos, relembrando também os grandes desafios dos países provados por graves situações de crise. Mas o tom predominante foi o da esperança: “Nunca perdemos a missão de ir ao encontro dos jovens lá onde eles estão e não onde gostaríamos que estivessem”.