A Psicologia Jurídica foi reconhecida como profissão no Brasil em 1960. No entanto, ela já vinha sendo praticada de maneira informal e voluntária por psicólogos clínicos e psiquiatras, os quais eram requisitados para avaliar a saúde mental de detentos.
Enquanto área de estudo, a Psicologia Jurídica ganhou espaço primeiramente como uma área de concentração dentro da Psicologia Clínica, em 1980, na Universidade do Rio de Janeiro. Em 1986, tornou-se uma especialização única que, pouco a pouco, tem ganhado seu espaço no mercado de trabalho.
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O Brasil é o segundo país mais violento da América do Sul, ficando atrás apenas da Venezuela. Entre as vítimas de agressão física, 67% são mulheres.
Ao mesmo tempo, o país tem, aproximadamente, 9 mil crianças e adolescentes à espera de adoção e centenas de outras vivendo em situação de risco devido à violência doméstica.
O número de presos já alcança os 773 mil em todo o território nacional e os sistemas socioeducativos já ultrapassaram a marca de 26 mil adolescentes em situação de restrição ou privação de liberdade.
Em todas essas situações, o papel do especialista em Psicologia Jurídica é fundamental para auxiliar o sistema judiciário brasileiro a lidar com cada caso de forma personalizada, levando em consideração não só a avaliação psicológica dos pacientes, como também a orientação sobre o tratamento adequado a cada indivíduo.
Embora a Psicologia Jurídica tenha se iniciado com a avaliação psicológica de residentes do sistema penitenciário, esta é apenas uma das áreas em que o profissional pode atuar.
O psicólogo que faz uma especialização em Psicologia Jurídica pode atuar em conselhos tutelares, juizados especiais, instituições socioeducativas e entidades do terceiro setor, em outros.
Seu papel é o de avaliar os impactos psicológicos de situações como abandono de menores ou idosos, violência doméstica, crimes, processos de adoção e divórcios etc.
No sistema prisional, o psicólogo jurídico pode ser convidado a avaliar o perfil psicológico de suspeitos e presos, a fim de orientar a condução e o julgamento de processos criminais ou então do regime ao qual o criminoso deve ser submetido.
O primeiro passo para se tornar um psicólogo na área jurídica é concluir a graduação em Psicologia. Em seguida, cursar uma pós-graduação em Psicologia Jurídica, como a ofertada pelo UniSales.
Além de psicólogos, advogados que queiram ter um olhar mais profundo a respeito da Psicologia no âmbito jurídico também se beneficiar dessa pós-graduação. No entanto, apenas psicólogos podem avaliar, diagnosticar e prescrever tratamentos a pacientes.
Durante essa especialização, os estudantes entram em contato com a aplicação da Psicologia nos diversos ambientes nos quais poderão vir a atuar, como sistemas prisionais e socioeducativos; varas de família e da infância e juventude; e instituições de acolhimento, entre outros.
Também são exploradas questões como direitos humanos, elaboração de documentos técnicos e assuntos atuais que interferem no dia a dia do psicólogo jurídico.
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