O artigo “Avaliação do Rastreio de Risco do Transtorno do Espectro do Autismo (Tea) em Crianças Pré-Escolares”, desenvolvido pelos alunos do cruso de Psicologia do UniSales, Yan Alves da Silva e Morgana Ferraz Coelho Rodrigues, juntamente com a professora do curso, Renata Massalai, no âmbito do Iniciação Científica do curso de Psicologia do UniSales.
O trabalho buscou abordar a importância da percepção e intervenção precoce do TEA em turmas de estudantes de escolas públicas e privadas por meio da aplicação de esclas validadas de rastreio do mesmo em crianças de 0 a 5 no, para posterior encaminhamento a médicos especialistas que realizarão o diagnóstico.
Assim, a proposta é de promover uma orientação e intervenção mais precoce e, consequentemente, mais efetiva, em crianças que possam apresentar esse transtorno.
O artigo foi publicado na Edição 145/Abr 2025 da RevistaFT (ISSN: 1678-0817), reconhecida como Qualis B2, no dia 07 de abril de 2025. É possível acessar o trabalho clicando aqui.
O artigo “Avaliação da viabilidade da substituição do sangue de carneiro por sangue humano em meios de cultura usados em diagnósticos microbiológicos” (tradução livre para “Evaluation of the feasibility for replacing sheep blood with human blood in culture media used in microbiological diagnostics”), foi desenvolvido pela Carla F. Miguel, aluna do curso de Biomedicina do UniSales – Centro Universitário Salesiano, com bolsa de Iniciação Científica financiada pela Fapes (Fundação de Apoio à Pesquisa do Espírito Santo), sob orientação da professora e coordenadora de pós-graduação do UniSales, Christiane Curi Pereira. Além da Carla, foram voluntárias no projeto as alunas Alice Constantino, Júlia Ferreira e Fernanda Braga.
Da esquerda: Carla F. Miguel, aluna de Biomedicina do UniSales, e Christiane Curi, orientadora e coordenadora de pós-graduação UniSales.
O trabalho buscou analisar a viabilidade da utilização de sangue humano no lugar do sangue de carneiros, como meios de cultura (o ágar sangue, que é preparado em laboratórios para cultivar, isolar e identificar microrganismos, como algumas bactérias). A utilização do sangue humano, em alternativa ao sangue de carneiro, possibilita alguns benefícios para os laboratórios e uma maior disponibilidade (considerando a já existência dos bancos de sangue em que, algumas vezes, bolsas não utilizadas acabam sendo descartadas).
“O tema surgiu a partir de uma dúvida em sala de aula ainda em 2021, em que a professora apresentou diversos meios de cultura, inclusive o ágar sangue, suplementado com sangue de carneiro, que é de difícil acesso e caro. Aí surgiu a dúvida de porque não utilizar o sangue humano. Procurei a professora e perguntei, se isso poderia virar uma iniciação científica”, contou a aluna do UniSales e autora do artigo, Carla Miguel.
Desde então, o tema se tornou um Projeto do Programa Institucional de Iniciação Científica do UniSales, que deu origem ao tema de Trabalho de Conclusão de Curso da aluna e ao artigo, reconhecido e publicado pela revista “Anais da Academia Brasileira de Ciências”, a mais antiga revista científica brasileira, em posição destacada como capa da edição.
Artigo obteve destaque como capa da edição da revista ‘Anais da Academia Brasileira de Ciências’.
“Estou muito feliz com tudo que aconteceu. É muito gratificante sermos recompensados e reconhecidos pelo nosso trabalho”, contou Carla.
A autora e orientadora do projeto, Coordenadora da Pós-graduação e do curso de Farmácia do UniSales, Christiane Curi, celebrou a publicação e o destaque alcançado pelo trabalho em meio à revista.
“É uma revista muito criteriosa e com alto nível de exigência. E dentre os 59 trabalhos que foram publicados na edição, ficamos surpresas quando nos informaram que as imagens do nosso trabalho foram selecionadas como capa da publicação. Saber que um trabalho realizado aqui no UniSales, com uma aluna bolsista pela Fapes, foi publicado em uma revista de ótima visibilidade, com foto de capa, e ainda criou oportunidades e contatos com o para a Carla no meio acadêmico, é muito gratificante”, ressaltou a professora e coordenadora.
O artigo na íntegra pode ser conferido na Plataforma Scielo, clicando no link.