A história da psicologia organizacional enquanto atividade é difícil de ser rastreada. Mas foi em meados da Revolução Industrial que ficou mais evidente a presença de psicólogos pesquisando e atuando sobre questões relacionadas ao trabalho.
Pela época em que se desenvolveu, a atividade ficou conhecida como psicologia industrial, conceito que foi usado até, aproximadamente, a Segunda Guerra Mundial.
Quer saber mais sobre essa evolução? Continue a leitura!
A psicologia industrial e a eficiência do trabalhador
O papel do psicólogo nas organizações teve seu início com a necessidade de se selecionar os melhores trabalhadores para cada atividade industrial.
Sendo assim, era de responsabilidade do psicólogo aplicar testes que verificassem se o perfil dos candidatos estava alinhado com as necessidades da indústria, atuando no papel de recrutador e selecionador de mão de obra.
Pouco a pouco, percebeu-se que, além de ter as pessoas certas em cada atividade, era preciso garantir maior produtividade.
E o psicólogo ganhou mais uma tarefa: planejar, implementar e avaliar estratégias que aumentassem a produtividade e eficiência dos trabalhadores na indústria.
Da psicologia industrial para a psicologia organizacional
A partir de 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, todos os países experimentaram um avanço tecnológico importante, encabeçado pelo setor industrial e seguido pelo comércio e setor de serviços.
Assim, entraram em jogo questões como o desenvolvimento de habilidades de liderança e gestão, a adaptabilidade às novas tecnologias e a necessidade de qualificação para atuar em segmentos inovadores, como as telecomunicações.
Com isso, o psicólogo, que até então avaliava questões bastante técnicas relacionadas ao ambiente de trabalho, passou a ter uma nova missão: encontrar maneiras de promover o desenvolvimento organizacional levando em consideração o fator humano e todas as questões subjacentes à ele, como a motivação, a felicidade no trabalho e a realização pessoal.
Em decorrência disso, a psicologia industrial sofreu uma grande mudança, vindo a se chamar, a partir de então, psicologia organizacional e do trabalho.
A psicologia organizacional e do trabalho hoje
Como você viu, a história da psicologia organizacional não é muito antiga. De fato, o trabalhador passou a ser visto como um ser humano de forma integral há bem pouco tempo. E o que isso trouxe de mudança para as empresas e desafios para os psicólogos que atuam nelas?
O papel central do psicólogo organizacional é garantir a saúde e a satisfação dos trabalhadores. Para tanto, ele analisa tanto o perfil dos colaboradores da empresa quanto o ambiente de trabalho, propondo programas, projetos e ações que levem à confluência dos objetivos organizacionais e pessoais de cada profissional.
Isso significa que o psicólogo organizacional deve ser imparcial em sua atuação. Seu papel é o de mostrar à empresa quais são os caminhos para ter uma equipe produtiva, motivada e satisfeita, o que se reflete em mais e melhores resultados para a organização.
É dever do psicólogo organizacional, também, zelar pela saúde mental dos trabalhadores. Uma atividade que se tornou indispensável nos últimos anos, com o crescente aumento de afastamentos por doenças como estresse, depressão e Síndrome de Burnout.
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