Comer é, sem dúvida, um dos prazeres da vida. Porém, quando a ingestão de alimentos se torna uma preocupação excessiva e passa a interferir na saúde física e mental pode ser um alerta para os Transtornos Alimentares. Esses transtornos são condições graves relacionadas a comportamentos alimentares persistentes que afetam negativamente sua saúde, suas emoções e sua capacidade de funcionar em áreas importantes da vida. Os distúrbios alimentares mais comuns são Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa, Transtorno da Compulsão Alimentar que ocorrem na presença de dificuldade em lidar com a alimentação e insatisfação com o formato do corpo, gerando comportamentos que influenciam diretamente nas relações sociais e emoções.

Para despertar a atenção sobre esse assunto, que ainda há tanto tabu, os acadêmicos Alexandre Fernandes; Gabriela Prado; Isabella Schwanz; Layra Oliveira; Marcela Araújo; Suellen Santos e Yasmin Santos, do 5º período de Nutrição, desenvolveram o e-book “Transtornos alimentares: como a Nutrição pode ajudar?” que aborda os principais gatilhos, como identificar os sinais e sintomas da doença e quando procurar ajuda.

Para Isabella, o e-book esclarece informações sobre a doença para população. “Estresse que apenas é aliviado com a comida, sentir culpa após comer, seguir dietas radicais, guardar alimentos para comer escondido, são alguns dos sintomas comuns. Os distúrbios e Transtornos Alimentares podem ocorrer com qualquer pessoa, na pandemia alguns distúrbios despertaram em grande escala na população, devido ao momento vivenciado por todos e a insegurança. E podem ser agravados, pois envolvem várias alterações cognitivas e emocionais de como a pessoa se vê. O e-book foi uma proposta de alertar a população e tornar mais claras as informações como os inúmeros sintomas comportamentais que podem ser observados”.

“Ao perceber qualquer uma dessas alterações deve ser procurada ajuda para entender melhor e evitar futuros danos maiores. Profissionais da nutrição e saúde irão passar várias orientações para mudanças alimentares e adequações, como aumento do consumo de água, evitar alimentos industrializados, aumento do consumo de fibra, boa relação familiar, prática de exercícios físicos, etc.”, ressaltou a acadêmica.

De acordo com a professora e orientadora do projeto, Mayara Monteiro, pessoas que identificam uma dificuldade na relação com comida, na auto imagem e em questões sociais importantes causadas pela doença precisam de atenção. “Esse e-book é a conclusão de uma série de atividades em que os acadêmicos conheceram mais sobre as patologias, doenças psiquiátricas e, a partir disso, montaram estratégias de melhora do comportamento alimentar, educação nutricional e dinâmicas para a prevenção do desenvolvimento dos Transtornos Alimentares. Esse foi um material desenvolvido para facilitar o acesso da população ao conteúdo, a fim de despertar nas pessoas a atenção que esse assunto merece, pois é uma questão de saúde e que tem tratamento”.

Clique aqui e baixe o e-book Transtornos alimentares: como a Nutrição pode ajudar?

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Promover uma alimentação adequada para as crianças em tempos de pandemia. O acadêmico de Nutrição, Dheimis  Rafalsky, em seu Trabalho de Conclusão de Curso desenvolveu o e-book ‘Receitas para escolares com necessidades alimentares especiais: um olhar além do alimento’ para auxiliar nutricionistas e famílias com sugestões de preparos para atender crianças com Necessidades Alimentares Especiais, tais como: intolerância a lactose, celíacas ou alérgicas.

O objetivo do projeto foi desenvolver um material de estratégia de educação alimentar e nutricional que atendessem as crianças assistidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), diante da situação pandêmica atual, no qual foi implementado o ensino remoto. As preparações selecionadas neste material valorizam alimentos da agricultura familiar e de pequenos produtores, especialmente do estado do Espírito Santo e, também, das 5 regiões do país para atender todo o território nacional.

Segundo Dheimis, as preparações selecionadas no e-book garantem a segurança alimentar nutricional. “”Esse projeto foi desenvolvido buscando auxiliar tanto o profissional nutricionista, responsável técnico pela alimentação escolar, quanto os responsáveis legais dos alunos com Necessidades Alimentares Especiais, neste período de pandemia, a fim de garantir segurança alimentar e nutricional a esses escolares, ainda que estejam em suas casas. Além disso, selecionamos diversas preparações do livro Melhores Receitas da Alimentação Escolar – 2ª edição, publicado pelo FNDE, com sugestões de receitas que atendam às necessidades de cada aluno atendido pelo programa e, também, que representassem as tradições culinárias de todas as regiões brasileiras””.

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É mês de julho, época de festa junina e de muita comida boa. Tem paçoca, cocada, pé de moleque, curau de milho verde, pamonha e cuscuz de tapioca. A acadêmica de Nutrição desenvolveu um e-book com diversas receitas típicas pensadas para as pessoas com restrições alimentares e que não podem consumir lactose, açúcar ou glúten.

Além da valorização dos alimentos regionais brasileiros e da estação, o projeto teve o objetivo de facilitar o acesso da população às receitas e contribuem para melhorar a inclusão de pessoas com necessidades alimentares. O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Estágio Social e divulgado para a população por meio do Instagram @NutridicasSalê

Para a estudante Mayla Dutra, do 7º período, ninguém ficará de fora das comemorações típicas. “Essa época do ano é marcada pelas tradicionais festas juninas e a melhor parte delas é a culinária. Sabemos que muitas das preparações levam leite, farinha e açúcar. Pensando nisso elaboramos um material para que os celíacos, os diabéticos, os intolerantes a lactose também pudessem curtir este momento sem preocupações”.

Baixe o e-book  com receitas de comidas típicas.

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